Preciso levar meu filho(a) no trabalho. E agora?
Olá!
Hoje vamos abordar um tema um tanto delicado para patrões e empregados: o empregado pode levar o filho para o trabalho?
Existem casos e casos e patrões patrões, tudo vai depender, mas no geral essa prática requer cuidado, pois afeta diretamente a produtividade trabalhador em um momento que deve ser dedicado exclusivamente ao trabalho.
Por outro lado, manter a criança por horas em um ambiente que não é adequado para ela pode ser prejudicial. Mas o que fazer então, uma vez que os pais não podem deixar de priorizar seu filho caso não tenha com quem deixá-lo?
Enfim, vamos ver alguns pontos básicos sobre o tema neste artigo, leia até o final.
Boa leitura!
Posso levar meu filho para o trabalho? O que diz a lei?
Isso vai depender do patrão…
No geral, nada permite e ao mesmo tempo nada impede a mãe de levar seu filho para o trabalho, da mesma forma não há lei que obrigue empregadores com menos de 30 funcionárias e permitir essa prática.
Porém a lei diz:
Art. 389 – § 1º: Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação.
Art. 396 – Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
Converse com seu patrão
Mas em caso de urgência, como em casos que seu filho estiver doente, o melhor a se fazer é conversar com o seu patrão, explicar que a situação não será recorrente e que só cogitou essa solução pois suas alternativas se esgotaram.
Em casos de doença, você pode até negociar com ele para trabalhar remotamente se sua atividade assim permitir.
Use o bom senso!
Infelizmente, levar o filho para o trabalho não é uma prática comum e muitos patrões não enxergam com bons olhos.
Mas é claro que há exceções, como por exemplo, no caso de trabalhadores domésticos que encontram essa facilidade justamente por trabalharem em residências.
Mas, de modo geral, usar o bom senso é fundamental em relação a filhos no ambiente de trabalho, pois você terá que dividir sua atenção.
Crianças facilmente se sentem entediadas e nem sempre conseguem conter sua agitação natural, fazendo com que você perca o foco no trabalho.
Algumas soluções que você deve considerar para não precisar levar seu filho ao trabalho:
Priorize matricular seu filho(a) próximo ao seu trabalho
Se o seu filho estiver no período de creche, procure matriculá-lo perto do seu trabalho ao invés da sua casa.
Dessa forma, facilita a logística do seu deslocamento e aproveita a “viagem” para levar e buscar, além de poder visitá-lo(a) no seu horário de almoço, isso deixará tanto os pais quanto as crianças mais seguros e tranquilos!
E para mulheres que estão em fase de amamentação, também é importante que o filho esteja em uma creche próxima ao trabalho, pois até os seis meses de idade da criança é um direito da mãe alimentá-lo, conforme dita no início do artigo.
Se puder, contrate ajuda profissional
E se você tem condições de contratar uma babá não deixe de fazer isso, a ajuda dessas profissionais também é fundamental neste período de adaptação, uma cuidadora de criança tem prática e sabe como lidar, assim, você consegue focar no trabalho integralmente e com mais tranquilidade.
Não tenha medo ou vergonha de pedir ajuda
Caso você more com seu marido ou esposa, dividir as tarefas da casa e dos filhos vai além do ato de ajudar, são obrigações que devem ser equilibradas para ambas as partes.
Tire um tempo junto com o seu parceiro(a) para listar todas as tarefas e definir grau de importância delas para que, dessa forma, haja uma divisão clara do que cada um deverá fazer diariamente.
Por exemplo: se o pai ou a mãe sai mais cedo do trabalho às sextas feiras, este pode buscar os filhos na escola neste dia.
Mas se você mora com seus pais, irmãos mais velhos, sobrinhos e outras pessoas que possam te ajudar, não deixe de contar com a ajuda deles, combinem o que ele podem fazer e como você pode retribuir.
Não tenha medo, vergonha ou ache que só porque você quem teve filho tem que se virar sozinha(o) o tempo todo!
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